NR-1 e Riscos Psicossociais: Advogada Explica o Que Muda para as Empresas em 2026

A contagem regressiva para a maior mudança da NR-1 já começou.

A partir de maio de 2026, as empresas brasileiras precisarão demonstrar, de forma concreta, como estão prevenindo riscos psicossociais — como estresse crônico, burnout, conflitos, assédio e sobrecarga.
Pela primeira vez, esses fatores serão fiscalizados com potencial de multas e impacto direto no PGR.

Uma reportagem da Exame ouviu a advogada trabalhista Yara Leal Girasole, do PK Advogados, que reforçou que a atualização da norma é um reflexo do cenário crítico de adoecimento emocional dentro das empresas. Segundo ela, a NR-1 surge como uma “resposta urgente” ao quadro crescente de sofrimento mental no trabalho.
(Fonte: Exame.com)

Do físico ao psicológico: a nova fronteira da SST

Durante décadas, a gestão de SST esteve concentrada quase exclusivamente em acidentes e riscos físicos.
A grande mudança trazida pela NR-1 é reconhecer que não há ambiente seguro se a saúde mental estiver em risco.

Por isso, elementos como:

  • metas inalcançáveis,
  • jornadas excessivas,
  • assédio moral,
  • conflitos não mediados
  • e esgotamento mental

entram definitivamente no radar da fiscalização.

Trata-se de uma evolução coerente com o que já determina a Constituição: o empregador deve garantir um ambiente de trabalho seguro em todas as suas dimensões — inclusive psicológica.

O que muda na prática para as empresas?

A adequação agora exige que os riscos psicossociais sejam identificados, analisados e tratados dentro do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Isso envolve:

1. Mapeamento dos riscos

Classificar áreas, processos e equipes conforme o nível de exposição.

2. Plano de ação estruturado

Elaborar medidas preventivas e corretivas.

3. Implementação contínua

A fiscalização avaliará a efetividade, não apenas a existência de documentos.

4. Estruturas essenciais a serem fortalecidas

  • Canais internos de denúncia seguros
  • Protocolos claros de tratamento de queixas
  • Políticas formais contra assédio e discriminação
  • Comunicação não violenta
  • Escuta ativa com mecanismos formais de coleta de percepção
  • Treinamento de líderes e gestores

Nada disso pode ser superficial — tudo precisa ser integrado à cultura organizacional.

Fiscalização e multas: o que está em jogo

O Ministério do Trabalho aplicará o critério da dupla visita:
Na primeira, orienta; na segunda, multa.

Além das penalidades diretas, uma má gestão dos riscos psicossociais pode gerar:

  • Elevação no Fator Acidentário de Prevenção, aumentando custos trabalhistas
  • Processos judiciais com pedidos de danos morais
  • Estabilidade de 12 meses quando há nexo entre adoecimento e trabalho

É o tipo de não conformidade que afeta finanças, clima interno e reputação.

Adequação exige ferramentas sérias — não formulários genéricos

Com a nova fase da NR-1, improviso já não funciona.
A avaliação dos riscos psicossociais exige:

  • anonimato garantido
  • sigilo de dados
  • metodologia cientificamente validada
  • conformidade com NR-1, NR-17 e LGPD
  • relatórios técnicos e integráveis ao PGR

Por isso, soluções simples como formulários online não são suficientes.

Radar Psicossocial: tecnologia para avaliar e gerenciar riscos com rigor

O Radar Psicossocial é uma plataforma digital criada por ergonomista e especialista em SST para garantir que a empresa:

  • identifique riscos psicossociais com precisão,
  • gere diagnósticos confiáveis,
  • cumpra os requisitos técnicos e legais,
  • e integre automaticamente a avaliação ao PGR.

É a forma mais segura de iniciar o processo de adequação antes da chegada da fiscalização.

Não deixe pra cima da hora!

A transformação da NR-1 já começou. Conheça o Radar Psicossocial e prepare sua empresa agora. Acesse: https://radarpsicossocial.com.br/.