Top 5 das categorias com mais afastamentos por transtornos mentais relacionados ao trabalho

Os afastamentos por transtornos mentais relacionados ao trabalho crescem em ritmo acelerado no Brasil — e um levantamento divulgado pela CONTEC, com base em dados do INSS e Smartlab, revelou quais são as cinco categorias profissionais mais impactadas pelo adoecimento mental ocupacional.
Fonte: CONTEC

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O Top 5 dos trabalhadores mais afastados por transtornos mentais

De acordo com os dados analisados, o ranking das categorias mais afastadas entre 2012 e 2024 (com vínculo de doença ocupacional – B91) é:

  1. Motoristas de ônibus
  2. Gerentes de banco
  3. Escriturários e bancários administrativos
  4. Técnicos de enfermagem
  5. Vigilantes

Entre 2023 e 2024, os afastamentos por transtornos mentais saltaram de 283 mil para 471 mil, um aumento de 66% em apenas doze meses.
Fontes complementares: Contraf-CUT e SPBancários.


Por que motoristas de ônibus lideram o ranking?

A liderança dos motoristas de ônibus é resultado de um conjunto de fatores extremamente nocivos:

  • estresse contínuo do trânsito;
  • pressão por horários;
  • conflitos com passageiros;
  • risco de violência urbana;
  • jornadas longas sem pausas adequadas;
  • sobrecarga física e emocional.

Essas condições aumentam intensamente a ocorrência de ansiedade, depressão, esgotamento emocional e estresse crônico.


O setor bancário domina três posições do Top 5

Gerentes, escriturários e demais trabalhadores bancários compartilham características de trabalho que favorecem o adoecimento mental:

  • metas agressivas;
  • cobranças diárias;
  • conflitos com clientes;
  • assédio moral institucionalizado;
  • forte pressão por resultados;
  • longas jornadas.

Somente entre gerentes, cerca de 37,76% dos afastamentos foram reconhecidos como doença ocupacional — ou seja, existe forte relação entre o trabalho e o adoecimento psíquico.


Técnicos de enfermagem e vigilantes: sofrimento emocional intenso

Essas categorias enfrentam:

  • desgaste físico e emocional;
  • exposição a risco de violência (vigilantes);
  • contato com dor, sofrimento e morte (enfermagem);
  • carga de trabalho acima do ideal;
  • baixa previsibilidade das rotinas.

O impacto psicológico é profundo, levando a quadros de burnout, ansiedade severa e transtornos depressivos.


Por que os afastamentos por saúde mental estão explodindo no Brasil?

O País vive uma epidemia silenciosa de adoecimento mental nas empresas, marcada por:

  • sobrecarga de trabalho;
  • metas desproporcionais;
  • equipes reduzidas;
  • falta de prevenção estruturada;
  • ausência de programas de saúde mental;
  • baixa maturidade em gestão de riscos psicossociais.

O resultado é um aumento dramático de afastamentos, queda de produtividade, aumento de passivos trabalhistas e risco jurídico para empregadores.


Como as empresas podem mudar esse cenário

Para reduzir o adoecimento mental relacionado ao trabalho, é essencial que as organizações adotem estratégias como:

✔️ Avaliação estruturada de riscos psicossociais

Com metodologia válida, análise técnica e registro claro.

✔️ Programas contínuos de prevenção

Abrangendo pausas, revisão de metas, ergonomia e bem-estar psicológico.

✔️ Escuta ativa e acolhimento

Canais seguros para o trabalhador relatar dificuldades sem medo de retaliação.

✔️ Monitoramento de indicadores

Afastamentos, absenteísmo e clima organizacional devem ser acompanhados.

✔️ Integração entre PGR, PCMSO e saúde mental

Conectando requisitos da NR-1, NR-7 e NR-17 em um processo único e estratégico.


Conclusão: o Top 5 é um alerta para 2025 e 2026

Os dados reforçam uma tendência preocupante: o trabalho é hoje um dos grandes determinantes de adoecimento mental em diversas categorias. Com a nova NR-1, a gestão dos riscos psicossociais deixa de ser opcional e passa a ser exigência legal.

Empresas que se antecipam reduzem custos, aumentam produtividade e fortalecem a cultura organizacional. Já aquelas que ignoram o problema ficam expostas a afastamentos, passivos e riscos jurídicos.


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